quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Dose medicinal ou doses e doses.


No último blog postado sobre perda de memória, escrevemos sobre o uso do vinho como preventivo do envelhecimento dos vasos sanguíneos, consequentemente promovendo proteção contra o envelhecimento deletério do cérebro , proteção contra a doença de Alzeheimer ; algumas pessoas questionaram: E eu que não bebo , não gosto de beber vou ter que beber agora?
Resposta: Não, não precisa começar a beber. O suco de uva 70 a 100% puro tem também o fator de proteção. Além do mais nem todo vinho e nem toda uva tem a substância reverastrol em quantidades suficientemente benéficas.
Importante também é chamar atenção que, uma coisa é a pessoa que inicia o hábito de tomar uma pequena quantidade, meia taça de vinho para este benefício e este hábito dia após dia da ingestão de álcool associado a outros fatores( genéticos, psicológicos , sociais, outras doenças, ter tido hepatite), pode lhe danificar o fígado. Mesmo em pequenas doses o álcool pode lesar as células hepáticas; e outra é aquela pessoa que estimulada pelo tão propalado benefício toma doses e mais doses de vinho. Análise os malefícios e riscos a longo prazo?
O álcool é considerado uma droga psicoativa, ele é capaz de produzir alterações no Sistema Nervoso Central, modifica o comportamento do usuário, causa prazer, desinibição, relaxamento; seu uso continuado causa tolerância e dependência, a pessoa se torna um alcoolista.
Os estudos Psiquiátricos das pessoas que já tiveram esta doença demonstram que há uma predisposição para desenvolver a doença.
Quem é que tem essa predisposição- pessoas com:
- Baixa tolerância à frustração, baixa resistência à tensão ou ansiedade, mudança de humor, hipocondria, rebeldia e hostilidade incondicional, imaturidade emocional, sensibilidade acentuada, tendências a atos impulsivos, tendência a autopunição, narcisismo e exibicionismo, conflitos sexuais incógnitos, mães superprotetoras, antecedentes familiares de alcoolismo.
Segundo Emmanuel Vespucci e Ricardo Vespucci a diferença entre o bebedor social e o bebedor abusivo está na ressaca. Enquanto o primeiro se cuida, o segundo perde progressivamente o controle sobre o álcool; ele procura curar a ressaca bebendo um pouco mais, pior – suas ações passam a girar em torno da bebida, chega a um ponto que nem ele nem a família percebem.
Esta alerta vai para que, não transformemos uma orientação de saúde em um vício. Se você não bebe não precisa iniciar agora a beber, existem outras medidas eficazes de preservar a saúde.

Quais seriam então os efeitos espirituais do álcool?

Segundo os Drs.Wolff e Bulher, a estimulação, a alegria, o esquecimento das preocupações são acompanhados por uma crescente perda de critério. A censura é desligada, a pessoa desinibe-se, faz e fala coisas que não faria ou falaria se estivesse sóbria, ocorre um desencadeamento irrefreado de tendências inferiores e vis. O feito sobre a estrutura espiritual e a personalidade do ser humano são intensos, mesmo ingerindo-se pequenas quantidades de álcool, o homem se desconecta do aspecto espiritual, perde-se de si mesmo, provoca a decadência física e psíquica de sua personalidade. Sabota-se e abre avenidas largas para influências diversas da espiritualidade inferior. Rebaixa seu estado de consciência e perde o contato com suas conexões superiores.
Segundo Fernando Ós, na Folha Espírita número 419, no entorno do planeta há vários laboratórios de alucinação, que pesquisam e criam drogas que aprisionam as mentes viciadas nos psicotrópicos e psicoativos, de sorte que a partir destes locais é que chegou a droga mais poderosa: o crack. No vale da morte os espíritos das sombras inoculam na pedra essas energias espirituais dos ovóides( espíritos ovóides – entidades espirituais que durante as últimas encarnações no plano físico, agasalharam em si o gigantismo do mal através de vícios, aventuras escabrosas, fascinação e suicídio moral). Daí o alto poder de destruição desta droga.
O alcoolismo por ser uma porta de entrada para outras drogas é considerado um sério problema de saúde pública.

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