terça-feira, 7 de dezembro de 2010

VJornada Associação Médicos Espíritas do Piauí

Convidamos a todos os congressistase que participaram do brilhante evento da AME-PI, realizado em agosto de 2008 e a população em geral, para participarem da V Jornada da AME-PI que acontecerá no período de 19 a 21 de Agosto de 2011, no auditório Poty- Rio Poty Hotel em Teresina Piauí.
A equipe organizadora está desde agosto de 2010, trabalhando com muito carinho e zelo, para proporcionar a todos os participantes, um evento inesquecível onde o amor lhe tocará profundamente.
Convidados já confirmados trarão temas que enriquecerão sua vida. Invista na melhor conquista de você mesmo, venha participar deste banquete espiritual.

Convidados Confirmados:

Sergio Lopes-AME-RS : As Leis Morais e a Saúde

Kátia Marabuco - AME-PI: Educação Espiritual do Ser - Infância, Madureza, Velhice.

Adenáuer Novaes - Bahia: Depressão - Cura e Espiritualidade.

Irvênia Prada - AME-BR: 1)Do Átomo Ao Arcanjo. 2)Histórico e Evolução da Mediunidade, uma abordagem antropológica.


André Peixinho- AME-BA: A Gênese Do Sofrimento.

Kledja Marabuco- Pernanbuco: Vivendo Valores.

Marcos Cesar -RN; As Leis Morais, Nas Pegadas Do Mestre.

As inscrições já estão abertas.

Preço especial até Fevereiro 2011- R$20,00 ( ganhe 1 camiseta do evento)
Locais: Clínica Katia Marabuco 3233411.
Micro & CIA 21066060.
Quem pode participar: Todos os interessados em Espiritualidade e crescimento interior.

Você que ainda não participou também está convidado.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Assembleia Extraordinaria Fundação Espírita Maria de Nazaré

A Fundação Espírita Maria de Nazaré, convoca seus associados para Assembleia Extraordinária.
Dia: 06/07/10
Às 20:30 - Primeira chamada
Endereço
- Rua Prof. Joca Vieira 1269
Jockey, Teresina Piauí
Pauta da reunião:
Nova diretoria
Revisão do Estatuto.
Desmembramento da Fundação do C.E.Lar de Jesus.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Melindres. Melindrice. Melindroso.

A lenta e árdua trajetória evolutiva do ser humano rumo a angelitude demanda o arrastar dos evos. No momento atual da civilização humana vivemos uma mescla de padrões onde a grande maioria chora e ri, no estágio evolutivo da infância espiritual. Guerras de ego, personalismo e fragilidade frente às ofensas e críticas nos torna refém das emoções que em avalanche nos engolfam, desestruturando a delicada tessitura de defesa espiritual que aos pouco, de encarnações e encarnações vamos elaborando no nosso corpo perispiritual.

Como toda criança que ainda não ultrapassou o ciclo do egocentrismo, lutamos para defender nossa fracassada posição de egoísmo e pura manifestação de orgulho doentio, daí nos melindramos por qualquer coisa. Se alguém fala e critica nosso ponto de vista, emburramos e já não o consideramos amigo, companheiro ou irmão. Se em uma reunião a mensagem é de reprimenda, com certeza estão falando de nós ou para nós, achamos que o mundo gira em torno de nós, mais uma vez - nos melindramos. Como nos fala Alfredo em Os mensageiros: “A humanidade parece preferir a condição de eterna criança”.

Certa vez um companheiro espírita me disse que uma conversa informal que todo médium era melindroso, certamente ele assim se referia porque o médium espírito falido em sua grande maioria, em débito com as leis Divinas retarda-se nos desvios dos seus compromissos, vitimados pela sua própria vaidade e jactância de saber. Os capítulos de 6 a 10 em Os Mensageiros são verdadeiras pérolas, profundas advertências do Centro de Mensageiros aos navegantes do outro lado do véu que encarnam “ aliando necessidades de resgates ao serviço redentor”, porém segundo Telésforo a grande maioria fracassa ruidosamente.

Quantas vezes, encastelados na posição de trabalhadores, donos da Casa de Orações, dirigentes de Centros Espíritas, doutrinadores ou vigia da porta nos arvoramos porque alguém que chegou ontem, descendo de pára-quedas ocupa um lugar que achamos não lhe é devido, novamente é nosso ego que está falando mais alto, inflando nosso ego doentio, desejoso de poder, mandos e desmandos. Esquecemos as inolvidáveis lições de Jesus, nas parábolas: O filho pródigo. Os trabalhadores da vinha. O argueiro e a trave no olho. Como dizem os amigos espirituais: “ Como sois tolos, como sabem pouco dos ensinamentos de Jesus”. Ainda no livro Os Mensageiros, Veneranda nos assevera : Devemos nos interessar pela verdadeira prática do Espiritismo junto de Jesus, nosso Mestre e Senhor.

Vencer o impulso de reagir a qualquer contrariedade nos poupa saúde, evitando desequilíbrios mentais e, graves transtornos na alma que muitas vezes demandarão anos, encarnações e resgates dolorosos de faltas que começaram com uma simples contrariedade.

Como anotações valiosas, vale a pena transcrever as advertências do espírito Ermance Dufaux em Reforma Íntima sem martírio: “ Afeiçoar-se com mais devoção a aceitar as vicissitudes da vida, com resignação e paciência , fazendo o melhor a cada dia em busca da recuperação pessoal, otimismo ante os revezes, trabalho perante as perdas, confiança e boa convivência com amigos de ideal, serviço de amor ao próximo, instrução consoladora, fé no futuro e boa dose de humildade são as medicações para as ofensas e ofendidos na doença do melindre”.

domingo, 25 de abril de 2010

Limite entre a Vida e a Morte

A DECISÃO MAIS DIFÍCIL.

O novo Código de Ética Médica traz em seu artigo 41 um avanço e ao mesmo tempo uma questão bioética das mais sérias enfrentadas pela classe médica no exercício de seu labor: o limite da vida humana.

Diz o artigo 41: “Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal”. O artigo veda ao médico abreviar a vida do seu paciente ainda que a pedido deste ou de seu representante legal.

Artigo de capa da Revista Veja desta semana: A ética na vida e na morte, o assunto toca profundamente em um tema que já havíamos abordado em texto anterior no que se refere ao direito do paciente em partir para o outro plano, morrer ou desencarnar, como quer o entendimento de cada leitor, no seio de sua família, cercado pelos seus e o que é seu.

Oncologista há 26 anos tenho vivenciado essa dramática situação, como todo profissional da especialidade, que se dedica a acompanhar o seu paciente até o momento derradeiro. Muitos pacientes terminais me legaram suas lembranças, dolorosas, comoventes e engrandecedoras; de um profundo senso humanístico, rico acervo de conhecimentos do drama da psiquê humana frente a uma doença avassaladora lhe rouba a vida, o descontrui ao tempo que na grande maioria das vezes o transforma em um ser de luz. Uma velha vida se vai com a doença e um novo ser, alvo, rico de resignação e compreensão desponta, envergando, se o próprio paciente se permitir, o reluzente traje nupcial anunciado por Jesus.

O alívio da dor física e psicológica, a compreensão por parte da equipe de saúde e da família com aquele ser que em processo de adoecimento, tem sua vida virada de cabeça para baixo é fundamental. Desde o instante do diagnóstico do câncer, passando pelas terapias e até em alguns casos quando a doença avança célere e o paciente se torna terminal, apesar de todas às terapêuticas instituídas, é importante nos mantermos firmes no posto de terapeuta, orientador e às vezes amigo, porque não? Se muitas vezes no curso da doença o médico adentra o lar, o quarto, compartilha com a família a dor de estar perdendo o paciente, torna-se íntimo da família. Bem disse Albert Camus no diálogo entre o Médico e o Paciente, referindo- se às alvas cãs : “ Doutor, quem lhe deu esta experiência e, o Médico responde: O sofrimento”.

Felizmente há muitos casos de cura. Apesar de toda a avançada tecnologia que estamos presenciando com o despontar das novas drogas de ação molecular, a Cura vai além da resposta completa ao tratamento. A cura envolve uma complexa interação entre os aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais da condição humana, na conceituação de Fritjof Capra no livro O Ponto de Mutação. Essa conceituação nos leva a necessidade transcendermos o físico, a doença orgânica e visualizar o ser integral em processo de crescimento. São reflexões bioéticas, espirituais que enriquecem o conhecimento da dimensão humana.

O diálogo, o preparo para a nova dimensão vivenciada pelo paciente na maioria das vezes auxilia sobremaneira a difícil transição. Os conhecimentos de tanatologia e abordagens de psicologia transpessoal além outras abordagens psicoterapêuticas, bem como a religiosidade são valiosos recursos que todo profissional que lida com o paciente terminal deveria ter. Infelizmente a grande maioria dos profissionais não recebeu treinamento para lidar com a morte. O próprio curso Médico carece de disciplinas que abordem o tema. Nem o estudante de Medicina, nem o Médico são treinados para lidar com a finitude de sua própria vida. Para aprender a auxiliar o paciente, compreendê-los em seus medos, anseios e angústias é necessário terapeutizarmos nossos próprios medos e a angústia das perdas.

A difícil tarefa de decidir sobre a vida e a morte de uma pessoa é uma sentença muitas pesada para a falível capacidade humana de julgar. Esta decisão é uma das “discussões mais delicadas de bioética”, como se refere no texto da Veja o Pediatra Gabriel Oselka: “Nenhum Código de Ética Médica jamais conseguirá contemplar a complexidade envolvida nas questões sobre a vida e a morte. Cada caso encerra em si milhões de outros casos”.

È neste momento que a tarefa do Médico toca a fímbria do Divino e o profissional abaixa a cabeça humildemente, recorre ao Alto na esperança de ser ouvido, na certeza que o Senhor acolhe os fracos e os oprimidos e a luz do entendimento jorra em abundância do Alto.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O Jardim de Getsêmane

..."Assentai-vos aqui enquanto eu oro. Tomou consigo a Pedro, e a Tiago e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se”.
E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até à morte: Ficai aqui e vigia.
Ter amigos para o momento derradeiro , o momento de provas e testemunho, todos desejariam ter, todos nós nos sentiríamos fortalecidos e amparados.
Quando Marcos descreve em seu evangelho esse sentimento do Divino Mestre, quando ele previa o desfecho do que se sucederia nas horas seguintes, morosas e angustiantes, sentimos n'alma a prova da sua humanidade.
Diante de momentos de grande tensão, mesmo o espírito de altíssima grau de iluminação - Jesus, mas naquele momento mergulhado na carne, sobre a influência da densidade humana, fraqueja e, apela para a presença dos amigos... Ficai aqui! Fica do meu lado e enxuga meu suor, segura a minha mão, tranquiliza-me com a tua presença.
Hoje 01 de abril de 2010, ainda lembramos de fazer essa virgília com o Divino Amigo? Imersos no mergulho denso da carne não ouvimos mais o doce murmúrio do eterno chamado: Ficai comigo, orai e vigiai. Parece muito distante. Na longínqua Galileia. Mas não é, está do nosso lado, pode não ser hoje, poderá ser amanhã ou depois daqui a alguns anos, saberemos, basta a dor chegar.
Mais adiante ele descreve: prostou-se em terra: "Abba, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice, não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres" Grande lição! De humildade e submissão ao Pai. Quantas vezes já nos deparamos com testemunhos árduos, provas difíceis e nos apressamos a orar ao Pai que nos tire aquela prova, não suportamos... A carne é fraca, nossos ombros são frágeis, mas Jesus diz: A carne é fraca, mas o espírito é forte, está pronto.
A grande maioria de nós antes de encarnar no entre vidas nos é revelado as causas de nossas quedas e dores e é permitido participar do planejamento para a sanidade de nossos males, mas esquecemos nos acovardamos, nos sentimos vencidos e sem força.
Quantas vezes tomamos as faltas dos nossos amados para nós, para sofrermos no lugar deles? Mesmo sendo inocentes aceitamos assumir as faltas dos mais próximos?Certamente que a maioria de nós responde: não!Sofrer pela outros, você está louca! Mas Ele tomou nossas faltas sobre os seus ombros e caminhou na longa e penosa estrada do calvário, para que aprendêssemos que o Amor tudo vence.
Está é a reflexão desses dias.
... Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.( João 1.4 e5)

Sombra e Luz


Sabe aquele dia que tudo parece dá errado, você se critica, empurra para uma caixa escura o lado sombrio de você mesmo, nega-se a aceitar que seja você mesmo quem fez aquilo, disse isso e ofendeu a alguém, pois é... aquele dia é apenas mais um dia em que você se deparou com o seu lado sombrio.

Carl Gustav Jung chamou de sombra os aspectos negativos que cada um de nós tem e tenta esconder. Por medo de não ser aceito e sofrer críticas do meio a pessoa esconde suas sombras, mas essas sombras são prejudiciais apenas quando nós as reprimimos, elas fazem parte do nosso todo. Elas são frutos das nossas vivências, experiências e conquistas, entende-las, descobrir suas mensagens e seus tesouros é o segredo para se tornar uno, completo.

Todos nós queremos amar e ser amados e descobrimos cedo em nossas vidas que determinadas atitudes e comportamentos são mal vistos e rechaçados pelos nossos pais e pela sociedade por isso escondemos o nosso lado fraco, negativo e obscuro.

Toda pessoa que deseja crescer espiritualmente precisa conhecer-se, trabalhar seus medos, deixar sua luz aflorar e descobrir o seu segredo e sua grandeza, para isso você precisa abrir sua caixa de sombra. Mais afinal o que é realmente isso? Se é que você ainda não entendeu.

A caixa de sombras contem todos os pensamentos que você sufocou. Todos os seus julgamentos, a sua correção, suas mágoas não-resolvidas, todas as suas convicções sombrias. Ela tem um diálogo interior negativo ( não seja gulosa, não seja mesquinha, não seja má, não seja vadia,etc, etc).Nossas histórias. Nossas muitas vidas.

Somado a esse dialogo interno ainda temos a influenciação de mente para mente, da psicosfera da terra, das esferas vizinhas que assolam os invigilantes como nos conta André Luiz no livro Os Mensageiros: Na crosta nossos irmãos menos felizes lutam pela dominação econômica, pelas paixões desordenadas, pela hegemonia de falsos princípios.

Nas zonas imediatas à mente terrestres, entre as entidades perversas e ignorantes, há cooperativas para o mal; sistemas econômicos de natureza feudalista, baixa exploração de certas forças da Natureza, vaidades tirânicas, difusão de mentiras, escravização dos que se enfraquecem pela invigilância, doloroso cativeiro dos Espíritos falidos e imprevidentes, paixões talvez mais desordenadas que as da terra, inquietações sentimentais, terríveis desequilíbrios da mente, angustiosos desvios dos sentimentos.

Para descobrir seu tesouro e sua grandeza é necessário o ideal criador, o bem ativo e renovador, a dádiva e a sacralidade do perdão. Somos humanos e divinos, dito nada menos do que pelo Mestre dos Mestres: Vós sóis deuses, vós sois a luz do mundo, resplandeça vossa luz.

Não ter medo de sua vulnerabilidade lhe faz gigante, quando você aprende a renunciar e a perder você aprende a ganhar. O medo tolhe seus passos, a coragem de ser você mesmo lhe liberta e escancara sua grandiosidade.

A sua caixa de sombra revela sua verdadeira essência.

Para saber mais sobre o assunto leia

Os mensageiros: André Luiz. Francisco Cândido Xavier.

O segredo da sombra. Debbie Ford

Memória da Psicanálise. Carl Gustav Jung – O resgate do sagrado.

( Revista Mente e Cérebro)

quarta-feira, 17 de março de 2010

Palestra AME-PI

Espiritualidade Integral-
Sombra e Luz.

Seminário : A Enfermidade Na Visão Espírita
Drs. Valdeci Carvalho. Diana Márcia. Katia Marabuco

Local: Auditorio da Federação Espírita do Piauí
08:00 ás 12:00
Investimento para contrução C.E Irmãos Fraternos

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Aviso

A AME-PI avisa:
O Seminário - A saúde do homem do futuro foi transferido para 06/03/2010 às 8hs- SEST-SENAT.
Compareça.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Nosso Lar - Planos vizinhos da esfera terráquea.

Recente, durante o trecho da ponte aérea São Paulo – Rio, ao divisar a serra do mar sabendo que já estava nas proximidades do Rio de Janeiro, uma fantasia despontou em minha mente afeita a vôos de devaneios: Será que estamos nas proximidades de Nosso Lar? Nesta altitude da estratosfera em outra dimensão outra musicalidade toca o diapasão? Confesso que fiquei naqueles poucos minutos que nos separavam do início da descida para o Aeroporto Santos Dumont, a imaginar a cidade que segundo André Luiz foi fundada por distintos portugueses desencarnados no Brasil, no século XVI. Para mim, naquele instante, o céu claro e belo, a silhueta das montanhas a desenharem harmoniosas curvas me fazia matutar sobre sombras e luzes. Segundo o autor referido, há substâncias ásperas nas zonas invisíveis à Terra, tal como nas regiões que se caracterizam pela matéria grosseira. Posteriormente no livro Os mensageiros, no capítulo 15- A viagem- ele, André Luiz, descreverá uma região menos bela, nuvens espessas e uma atmosfera pesadíssima, quando então Aniceto esclarecerá ser a esfera de vibrações mais fortes da mente humana; e eles ainda achavam-se a grande distância da crosta. Mas qual! Talvez ainda estejamos muito longe, são 20 mil pés na estratosfera, pensava eu a conjecturar tais noções. A atmosfera reflete a influência mental da humanidade, bem como o pequeno espaço que nos rodeia retrata a nossa psicosfera interior, que é sentida não só pelas pessoas mas também pelos outros viventes, animais, plantas e outros seres. Na medida em que educamos nossa mente e sensibilidade, menos pesado se torna o nosso passo e o ciclo de influencia que exercemos. Segundo Lísias ( Nosso Lar, capítulo 8), o véu da ilusão é muito denso nos círculos carnais. O homem vulvar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. As organizações superiores se aperfeiçoam dia a dia, esclarecia Lisias a André que pasmo, admirava a organização de Nosso Lar. Na tentativa de atravessar esse denso véu deixei minha mente correr frouxa e imaginei as vastas avenidas, enfeitadas de arvores frondosas, cores mais harmônicas, substância mais delicadas, a brisa suave a tirar notas melodiosas das flores nos vastos jardins. A vida vibra e estua em toda parte. Por mais que imaginemos, nunca será tal qual a verdadeira expressão de beleza de Nosso Lar ( aguardem o filme que está sendo rodado). Lísias termina o capítulo arrematando o poder do pensamento em uma mente educada - “ A realização nobre exige três requisitos fundamentais a saber: primeiro, desejar; segundo saber desejar; e, terceiro, merecer, ou por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo.” Voltei à realidade ordinária ( termo usado em psicologia para a realidade enquanto se está desperto) quando a comisária anunciava “ apertem os cintos, corrija o encosto da poltrona estamos iniciando o processo de pouso”. Nota: Para entender melhor o texto leia: Nosso Lar e Os Mensageiros. (André Luiz – Francisco C. Xavier)