sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Nosso Lar - Planos vizinhos da esfera terráquea.
Recente, durante o trecho da ponte aérea São Paulo – Rio, ao divisar a serra do mar sabendo que já estava nas proximidades do Rio de Janeiro, uma fantasia despontou em minha mente afeita a vôos de devaneios: Será que estamos nas proximidades de Nosso Lar? Nesta altitude da estratosfera em outra dimensão outra musicalidade toca o diapasão? Confesso que fiquei naqueles poucos minutos que nos separavam do início da descida para o Aeroporto Santos Dumont, a imaginar a cidade que segundo André Luiz foi fundada por distintos portugueses desencarnados no Brasil, no século XVI. Para mim, naquele instante, o céu claro e belo, a silhueta das montanhas a desenharem harmoniosas curvas me fazia matutar sobre sombras e luzes. Segundo o autor referido, há substâncias ásperas nas zonas invisíveis à Terra, tal como nas regiões que se caracterizam pela matéria grosseira. Posteriormente no livro Os mensageiros, no capítulo 15- A viagem- ele, André Luiz, descreverá uma região menos bela, nuvens espessas e uma atmosfera pesadíssima, quando então Aniceto esclarecerá ser a esfera de vibrações mais fortes da mente humana; e eles ainda achavam-se a grande distância da crosta. Mas qual! Talvez ainda estejamos muito longe, são 20 mil pés na estratosfera, pensava eu a conjecturar tais noções. A atmosfera reflete a influência mental da humanidade, bem como o pequeno espaço que nos rodeia retrata a nossa psicosfera interior, que é sentida não só pelas pessoas mas também pelos outros viventes, animais, plantas e outros seres. Na medida em que educamos nossa mente e sensibilidade, menos pesado se torna o nosso passo e o ciclo de influencia que exercemos. Segundo Lísias ( Nosso Lar, capítulo 8), o véu da ilusão é muito denso nos círculos carnais. O homem vulvar ignora que toda manifestação de ordem, no mundo, procede do plano superior. As organizações superiores se aperfeiçoam dia a dia, esclarecia Lisias a André que pasmo, admirava a organização de Nosso Lar. Na tentativa de atravessar esse denso véu deixei minha mente correr frouxa e imaginei as vastas avenidas, enfeitadas de arvores frondosas, cores mais harmônicas, substância mais delicadas, a brisa suave a tirar notas melodiosas das flores nos vastos jardins. A vida vibra e estua em toda parte. Por mais que imaginemos, nunca será tal qual a verdadeira expressão de beleza de Nosso Lar ( aguardem o filme que está sendo rodado). Lísias termina o capítulo arrematando o poder do pensamento em uma mente educada - “ A realização nobre exige três requisitos fundamentais a saber: primeiro, desejar; segundo saber desejar; e, terceiro, merecer, ou por outros termos, vontade ativa, trabalho persistente e merecimento justo.” Voltei à realidade ordinária ( termo usado em psicologia para a realidade enquanto se está desperto) quando a comisária anunciava “ apertem os cintos, corrija o encosto da poltrona estamos iniciando o processo de pouso”. Nota: Para entender melhor o texto leia: Nosso Lar e Os Mensageiros. (André Luiz – Francisco C. Xavier)
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